A polêmica ocorreu no depoimento do ex-juiz na CCJ do Senado. Ele afirmou que saiu do aplicativo em 2017 e, portanto, as conversas não estariam mais à disposição.
Ao responder inquirição do senador Ângelo Coronel (PSD-BA), Moro disse que as mensagens saíram até das nuvens. “Eu saí do Telegram em 2017. Essas mensagens… Não, não ficam nas nuvens… Não ficam nas nuvens”, ensinou o ministro.
O diabo é que Moro está errado. O Telegram garante que pode recuperar as mensagens se um dos destinatários não as apagou. Ficam guardadas no servidor do aplicativo.
No caso, a informação preliminar é que o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, ainda não excluiu as explosivas conversas proibidas e inconstitucionais.
Também desafiaram Moro a autorizar a recuperação das mensagens no Telegram, além de Coronel, os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O ex-juiz resistem em abrir mão do sigilo.
Será que o ministro Sérgio Moro tem algo a esconder?
*esmaelmorais
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