A Petrobras anunciou que o consórcio entre Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás Butano apresentou a melhor proposta para aquisição de 100% do capital da Liquigás, distribuidora de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) da estatal. A estatal agora entrou em fase de negociações dos contratos com o consórcio. O valor da negociação não foi informado.
Esta é a segunda vez que a Petrobras tenta vender a Liquigás. A empresa chegou a fechar a venda da subsidiária durante a gestão de Pedro Parente para o Grupo Ultra, mas a operação de R$ 2,8 bilhões que foi vetada pelo Cade.
A tentativa de venda realizada em 2017 deixou reflexos na operação na negociação anunciada agora. A Petrobras limitou desta vez a concorrência para não repetir o episódio com a Ultrapar, que acabou gerando uma multa de mais de R$ 200 milhões.
Empresas que já atuam no mercado brasileiro de distribuição de GLP e possuem mais de 10% de participação de mercado, segundo relatório publicado pela ANP (outubro/2018), somente poderão participar como parte de uma oferta conjunta e não poderão adquirir individualmente uma parcela correspondente a mais de 40% do volume de vendas da Liquigás.
A Liquigás possui 23 centros operacionais, 16 armazéns, 1 instalação de armazenamento rodoviário/ferroviário e base de carregamento, serviço contratado em sete fábricas de envasamento terceirizadas e dois operadores logísticos. A companhia conta ainda com uma rede de mais de 4.800 distribuidores próprios, que atendem cerca de 35 milhões de consumidores residenciais por mês.
Veja abaixo o mercado que Itausa, Copagaz e Nacional Gas Butano estão comprando
Dados compilados pelo CADE na análise da operação original, com a Liquigás
*epbr
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