Depois que o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) anunciou a criação de uma comissão externa da Câmara para avaliar as queimadas na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ironizou o fato na manhã desta sexta-feira (23/08) na saída do Alvorada dizendo que ouviu dizer que Maia ia doar os R$ 2 bilhões do Fundo Partidário para apagar incêndios na região.
O presidente da Câmara respondeu:“Minha proposta séria e efetiva, e não fake news, foi peticionarmos junto ao Supremo, pedindo os R$ 2,5 bilhões do Fundo da Petrobrás para o combate às queimadas na floresta. Recursos que estão parados, e poderiam entrar hoje mesmo no caixa do governo”. Para Maia, esses R$ 2,5 bilhões “resolveriam o contingenciamento do Ministério do Meio Ambiente e ainda teríamos recursos para colocar na Educação, a maior parte”.
As declarações de Rodrigo Maia não pararam por aí. Durante o evento da Associação dos Advogados de São Paulo, que entregou ao parlamentar um relatório crítico ao projeto anticrime do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, o presidente da Câmara voltou a alfinetar os setores do governo, sem citar nomes:
“Vivemos quase num Estado autoritário, pelo poder que muitos setores, eu não digo só não área da segurança pública, no Judiciário, mas os setores como um todo, inclusive no meio ambiente, em relação à vida da sociedade brasileira”, declarou Maia.
*CN
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