Qualquer cidadão ou cidadã doente, indo ou não ao médico, procura um balcão de farmácia para comprar remédios. Ao abrir as caixas dos produtos, encontra uma bula, onde são informadas suas reações no organismo. A dosagem é importante, para evitar efeitos colaterais. O presidente Bolsonaro só lê o lado ruim da bula. A parte boa joga no lixo. Assim, é seu comportamento anti-vacina e de defensor dos remédios sem eficácia, para coonestar suas teses de charlatanismo médico. A última novidade da sua mente foi insistir que vacina em criança ataca o coração, causa problemas respiratórios e outras sequelas. No mundo da psiquiatria, o presidente se enquadra entre pacientes com síndrome de Bornout, um tipo de distúrbio mental, descoberto por um médico alemão.
Já na psicologia, existe um conceito chamado de "tríade obscura". Um trio composto de traços de personalidade a definir o que costumamos chamar de "pessoa ruim".
O primeiro desses traços é o narcisismo. Pessoas narcisistas tendem a se concentrar em si mesmas, fantasiar com poder ilimitado e precisar da admiração constante dos outros.
Em seguida, vem a psicopatia, isto é, a falta de empatia com os demais. É a característica própria de pessoas manipuladoras, não confiáveis e alheias aos sentimentos ou interesses de outras pessoas.
Esse conjunto do mal é completada pelo "maquiavelismo". Pessoas que têm esse comportamento muito acentuado costumam adotar atitudes cínicas e estratégicas, cujo único propósito é beneficiar seus próprios interesses.
Os três traços estão presentes nas pessoas emocionalmente frias. Alguns estudos mostraram que pessoas com altas pontuações na "tríade obscura", também, possuem níveis baixos de características como simpatia, honestidade e humildade.
Recentemente, uma equipe de psicólogos da Universidade de Western Ontario, no Canadá, sugeriu, em um artigo acadêmico, que uma quarta característica deveria ser incluída nessa combinação do mal: o sadismo.
Não quero, aqui, diagnosticar o presidente brasileiro, mas seus gestos e atitudes são incrivelmente fora do padrão. Criminalizar uma vacina e apontar o dedo, não recomendando seu uso é, sem dúvida, um ato de quem vive fora da realidade.
No cargo que ocupa, a Presidência de um dos 20 maiores países do Mundo em importância econômica, ambiental, cultural e religiosa, é incrivelmente preocupante a postura de Bolsonaro, diante dessa terceira onda da Covid-,19 através da variante Ômicron. A doença perde sua força, por conta da vacina. O presidente do mais importante e evoluído país do Mundo, os Estados Unidos, declarou que estamos vivendo a “epidemia dos que não se vacinaram”. Joe Biden é bem informado, se cerca de grandes especialistas. O antagonismo de Bolsonaro está deixando-o isolado. Alguém que perdeu a oportunidade de ser um grande estadista.
O Brasil está doente. Seus filhos estão gripados, milhares com Covid-19, uma doença que já matou mais de 620 mil pessoas. O país tem 12% de sua população desempregada. Outros perderam tudo nas enchentes. A Nação precisa de um homem de bom coração, que cuide, acolha e seja solidário. Bolsonaro parece doente, alguém precisa alertá-lo!
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