Neste ano de 2022, com eleições previstas para outubro, o governo Bolsonaro tem entre suas prioridades uma agenda de privatizações que inclui os Correios e a Eletrobras. O presidente da República já se pronunciou também, em 2021, sobre sua vontade de privatizar a Petrobras, algo que não possui consenso entre os técnicos da Economia ainda e nem previsão de que deverá ser colocada em pauta.
Segundo o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, a Eletrobras, que está em caso mais adiantado, deverá ser privatizada até maio.
“Sem dúvida, as duas grandes prioridades [de privatização em 2022] são a Eletrobras e os Correios, são os dois grandes projetos que nós temos previstos para este ano. E eles estão em estágios bastante diferentes. A Eletrobras já conta com aprovação legislativa para seguir adiante, então, agora está em fase de apreciação pelo TCU, que é o Tribunal de Contas da União, e esse é uma operação que deve ser concluída até o mês de maio de 2022, por um prazo regulatório imposto, porque a Eletrobras tem capital aberto em Nova Iorque. ”, explicou o secretário.
Em comparação, Mac Cord lembrou que ainda não há aprovação legislativa para a privatização dos Correios. “Nós ainda aguardamos a autorização legislativa. O projeto de lei está no Senado desde o ano passado. Ele foi aprovado pela Câmara por ampla maioria, mas o Senado ainda não chegou a apreciar esse projeto de lei. Ainda aguardamos, em que pese, todos os estudos já estarem bastante avançados. Nós não esperamos essa autorização legislativa para iniciar os estudos, eles já estão em fase bastante avançada pelo BNDES. Assim que o Senado nos der OK, a gente consegue, rapidamente, colocar esse projeto também para rodar”, pontuou.
Jovem Pan
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