Para o parlamentar, trabalhos leves que envolvam pouco esforço físico, como a colaboração nas obrigações de casa ou acompanhar os pais em seus trabalhos não podem ser considerados como trabalho infantil. “Sabemos que o lugar da criança e do adolescente é na escola, mas eles podem ajudar em alguns serviços. Se o pai tem um comércio, o filho pode ajudar, depois da escola”, avaliou.
Ferreira Aragão acrescentou que não acredita em dados que apontam o trabalho infantil como maior razão do abandono da escola. Segundo ele, o que afasta os jovens da escola é a droga. “O jovem, quando não se vicia, passa a atuar pelo tráfico como aviãozinho. Precisamos implantar a cultura do trabalho desde cedo. Essa é a solução”, afirmou.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) concordou em relação à aprendizagem ao lado dos pais. “Se o adolescente sai junto ao pai para aprender uma profissão, ele estará sendo preparado para o futuro. O lugar da criança é na escola, mas acompanhar o pai nas atividades, com certeza, o engrandecerá”, opinou.
O deputado Renato Roseno (Psol) esclareceu que existe a Lei da Aprendizagem, onde se permite que empresas contratem jovens a partir dos 14 anos, mas dificilmente é cumprida. “Existe o combate ao trabalho infantil, mas a aprendizagem da juventude é algo que consideramos de total importância”, pontuou.
*Com AL.
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