Em nota publicada em seu site oficial, o MP-SP diz: "De acordo com as denúncias recebidas, como consta na portaria de instauração do inquérito, o museu 'estaria expondo crianças e adolescentes a conteúdo impróprio, uma vez que um homem estaria pousando totalmente sem roupa e o público seria convidado a tocá-lo, inclusive crianças'. A investigação foi instaurada pelo promotor de justiça Eduardo Dias, que solicitou que o Youtube e o Facebook retirassem do ar imagens de crianças e adolescentes na exposição.
Ainda segundo o texto, o MP-SP "solicita que o Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação do Ministério da Justiça elabore parecer sobre a classificação indicativa. Ao MAM, solicita informações sobre a referida mostra e pede esclarecimentos sobre o critério de classificação etária."
O debate sobre liberdade de expressão, censura e a relação entre arte e sexualidade volta à tona depois da polêmica causada recentemente pelo Santander Cultural de Porto alegre, que cancelou a exposição "Queermuseu – Cartografias da diferença da arte brasileira" após protestos nas redes sociais.
*Com O Globo.
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