A noite foi ainda mais especial para Cristiano Ronaldo pelo fato de ele ter igualado o número de prêmios de melhor do mundo de Lionel Messi, que até então levava vantagem sobre o português. Essa foi a segunda vez desde que os dois começaram a rivalizar pelo domínio do futebol mundial que CR7 levou a melhor sobre o rival argentino dois anos seguidos. O gajo já havia conquistado o “bi” em 2013 e 2014.
“Foi um ano extraordinário, 11 anos que estou aqui no palco. Talento, trabalho duro, muita dedicação e, obviamente, eu obstinava ganhar troféus coletivos e individuais. Minha família aqui presente em peso, dedico o troféu a vocês, à minha namorada, ao meu filho. Se não, levo dura em casa. Quero agradecer também aos meus dois filhos que estão em casa, Eva e Mateo. Obviamente é um momento único na minha carreira, estou muito feliz. Obrigado a todos”, declarou Cristiano Ronaldo.
Assim como aconteceu no último prêmio, a Fifa organizou a votação da seguinte maneira: 50% dos votos foram compostos por internautas e outros 200 jornalistas. Já os outros 50% ficaram a cargo de técnicos e jogadores.
A última temporada foi espetacular para o melhor jogador do mundo. Cristiano Ronaldo faturou o bicampeonato da Liga dos Campeões e a Supercopa da Uefa com o Real Madrid, além do Campeonato Espanhol, título que os merengues não conquistavam desde 2012, à época com o técnico português José Mourinho, hoje no Manchester United, à beira do campo.
Cristiano Ronaldo já havia sido eleito em agosto o melhor jogador da Europa pela Uefa. Os 42 gols marcados em 46 partidas disputadas na última temporada também renderam ao português mais um recorde. O craque do Real Madrid se tornou o maior goleador da história do futebol europeu, levando em conta as cinco grandes ligas do continente (Inglaterra, Alemanha, França, Espanha e Itália). Antes, Jimmy Greaves, lenda do Chelsea e do Tottenham, era o detentor do feito.
Gazeta Esportiva
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