No câmbio, por volta das 9h15, o ajuste de baixa já perdia força e a moeda americana renovou máximas acima dos R$ 3,610, ante mínimas no patamar de R$ 3,58. Já na renda fixa, as taxas mais longas exibiram recuo perto de 30 pontos-base, com o contrato de janeiro de 2025 perdendo 28 pontos-base nos primeiros negócios. O movimento ocorre em meio ao recuo do dólar ante outras moedas emergentes e ligadas a commodities num dia de bom humor no exterior.
Segundo operadores, os negócios são influenciados também por interesses técnicos ligados à rolagem de contratos cambiais de fim de mês, a sinalização do presidente eleito de que o economista Paulo Guedes, que será ministro da Economia, poderá não ter a autonomia esperada para formar a sua equipe e a indicação de que o Banco Central passará a adotar meta para a taxa de câmbio, além de meta de inflação.
No radar semanal estão ainda a decisão do Copom para a Selic na quarta-feira e o relatório do mercado de trabalho nos Estados Unidos na sexta-feira, dia de feriado de Finados no Brasil.
Na manhã desta segunda, o deputado federal e futuro ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou em entrevista a rádios que entre quarta (30) e quinta-feira (31) desta semana a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro vai anunciar “alguns nomes técnicos” para o governo de transição.
Disse que na semana passada, conversou com o ministro Eliseu Padilha para obter as primeira informações. “Amanhã terei reunião com Bolsonaro e [o economista Paulo] Guedes e, na quarta-feira, com general Augusto Heleno [que deve assumir o Ministério da Defesa]”, disse o deputado federal.
Tanto na entrevista à Rádio CBN quanto à Rádio Eldorado, Onyx disse que o governo Bolsonaro vai acabar com o “toma lá dá cá” e com o loteamento de cargos e estatais por razões políticas e de coalizão e que o governo terá maioria no Congresso.
*Metropoles.
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