De acordo com o documento da Fetraece, a proposta de emenda constitucional (PEC) apresentada praticamente inviabiliza o acesso da maioria dos agricultores e agricultoras familiares cearenses à aposentadoria, pois desenvolvem uma agricultura de subsistência, não produzindo excedente para comercialização. Lembra ainda que, nos últimos anos, o Ceará tem tido chuvas abaixo da média histórica, com consequente perda de produção. "Com isso, os trabalhadores rurais não conseguirão renda para pagar os R$ 600 de contribuição", pontuou Moisés Braz.
A nota da Fetraece informa também que, assim como ocorreu com proposta apresentada pelo Governo Temer retirando direitos da classe trabalhadora, a entidade vai propor a realização de manifestações, audiências públicas nas câmaras municipais e na Assembleia Legislativa. "Vamos dialogar também com a bancada cearense na Câmara Federal, para debater o tema e sensibilizá-los para que se posicionem contra mais esse ataque aos agricultores e agricultoras familiares", pontua o documento.
Moisés Braz parabenizou a Fetraece pela iniciativa e afirmou que a Central Única dos Trabalhadores (CUT), movimentos sociais, Igreja "precisam fazer resistência à defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da agricultura familiar".
*ALCE
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