“Eu preferi nem saber o nome do remédio, mas tomamos esse cuidado de não divulgar para não gerar uma corrida atrás dele e evitar automedicação”, destacou Pontes. O chefe da pasta esclareceu que não é variação da cloroquina, e a expectativa é que os resultados da efetividade do remédio em humanos seja divulgada em meados de maio.
O ministro também informou que laboratórios conseguiram produzir reagentes nacionais para a detecção de Covid-19 e tem tecnologia brasileira capaz de diagnosticar a doença mesmo sem reagentes, por meio de inteligência artificial.
“Tem um sensor de luz onde é colocada uma amostra de saliva e uma amostra de referência. Cada exame leva em torno de um minuto para sair o resultado e cada máquina pode fazer 500 exames por dia. Se tivermos mil máquinas, e estamos trabalhando para isso, poderemos fazer 500 mil exames por dia”, contabilizou o ministro.
De acordo com Pontes, essas máquinas já existes e estão sendo calibradas para identificar o Covid-19 e também serão capazes de diagnosticar influenza e hanseníase.
O laboratório do CT-Vacinas, da Universidade Federal de Minas Gerais, trabalha para produzir a imunização ao coronavírus. Segundo Pontes, o esforço é compartilhado com laboratórios de várias universidades, que têm feito o sequenciamento genético do vírus. Para o ministro, a importância da multiplicidade de análises ajuda na eficiência da vacina. “Quanto mais bem sequenciado esse vírus, melhor será a resposta da vacina, porque o vírus sofre mutação. Então trabalhamos para encontrar a vacina para o coronavírus brasileiro. A vacina será bivalente, imunizando contra o Covid-19 e o influenza”, descreveu o ministro.
*Metrópoles
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