Ciro Gomes comparou sua meta como pré-candidato à presidência da República a um rompimento de barragem. “Vamos conseguir”, disse em discurso. Atacando a polarização entre Bolsonaro e Lula, o pedetista foi duro. “Um foi presidente e deixou o Brasil com o pobre tendo renda média de R$ 74 e o atual derrubou para R$ 39, segundo o IBGE. Por isso, a barragem vai ceder”, disse.
“Candidato do PDT será anunciado em julho, no período das convenções”, informou Ciro, enfatizando que o deputado federal André Figueiredo, presidente do PDT, vai coordenar o processo para definir a aliança e os nomes da chapa. “Sempre usamos como critério para definir um candidato, as pesquisas e o preparo”, reforçou, citando que nunca o pessoal superou o “coletivo” dentro do processo de escolha.
Ciro fez um destaque e se referiu ao processo eleitoral local para satisfazer a curiosidade de centenas de vereadores, deputados, prefeitos e lideranças de movimentos sociais presentes ao Hotel Malheiro, escolhido estrategicamente para mostrar a nova beira mar aos ilustres convidados, vindos do interior, que queriam saber da nova de Ciro sobre os entendimentos. Ele foi direto ao ponto, quando reiterou que o candidato não sairá de um “conchavo ou capricho”. A plateia ouviu e foi embora, para casa, aguardar o desfecho.
O pronunciamento de Ciro acalmou setores que aguardavam palavras duras e agressivas. Ele foi cirúrgico e conclamou a todos para uma união em nome de um projeto que transformou o Ceará em primeiro lugar no turismo, na arrecadação entre capitais e no PIB dos estados nordestinos.
O papel a ser exercido por André Figueiredo será de bombeiro, construtor e pacificador. São muitos candidatos aos cargos majoritários e poucas vagas. Ficou claro o fator transparência e parcerias. Nada de negociar o inegociável.
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