Guilherme Campos explicou que a Justiça tem exigido dos Correios o cumprimento de determinações contidas na Lei 7.102/1983, cobrando que em toda agência da instituição onde funcione banco postal haja, no mínimo, um vigilante que garanta a segurança do local. O problema, segundo Campos, é que os Correios não têm recursos suficientes para arcar com a contratação de vigilantes, especialmente em cidades pequenas onde as agências são deficitárias.O presidente dos Correios argumentou ainda que, em algumas regiões, o valor repassado pelo Banco do Brasil mal cobre o custo dos bancos postais.
Da audiência saiu a proposta de apresentar ao Banco do Brasil a sugestão para que a instituição assuma a despesa do vigilante exigido para permanência dos serviços de banco postal nos correios. "Assumir esse custo pode ser uma contrapartida do Banco do Brasil como forma de compensação pelo fechamento de tantas agências e postos bancários Brasil afora" declarou Eunício Oliveira.
"A reunião foi um momento importante para evitarmos que pequenas cidades sejam ainda mais prejudicas pela ausência de atendimento bancário, hoje oferecido pelos Correios. Sabemos que se faz necessário manter a segurança desses locais, no entanto, a retirada do serviço não pode ser encarada como sendo a primeira alternativa para solucionar o problema", afirmou Genecias Noronha.
Com informações da assessoria de imprensa da presidência do senado.
Foto: Jonas Pereira / Agência Senado
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