O aporte deste mês sozinho já supera todo o ano passado, que foi de 1,45 bilhão de m³. Contudo, o volume acumulado atualmente só representa 16,12% da capacidade total. O último recebimento de água expressivo foi em 2011, quando o Estado teve 7,84 bilhões de m³.
No acumulado do ano, os quatro maiores reservatórios do Estado estão entre os cinco que mais receberam água: Castanhão, Araras, Banabuiú e Orós.
Açudes com maiores aportes em 2018 |
Onde está a água
O que ainda chama atenção é a distribuição desproporcional da água nas regiões do Ceará. Reservatórios da Região Norte estão em melhor situação, com bacias do Coreaú e Litoral apontando 91,36% e 77,73% da capacidade, respectivamente. Todas as demais têm menos de 40% da capacidade. Em pior situação, por volume percentual, estão Médio Jaguaribe, Alto Jaguaribe e Banabuiú, que têm menos de 10% da água que poderiam armazenar.
Dos 155 reservatórios no Ceará, 85 têm volume inferior a 30%. Nesta reta final da quadra chuvosa no Estado, as chuvas estão rareando. No registro mais recente, das 7 horas de terça, 24, às 7 horas de quarta, 25, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou chuva em apenas 24 municípios.
Unidades
Os 20 milhões de m³ de água desta terça foram distribuídos a 56 açudes, destacando-se Acarape do Meio, Aracoiaba, Araras, Ayres de Sousa, Banabuiú, Castanhão, Edson Queiroz, Figueiredo, Frios, Jaburu I, Orós, Pedras Brancas e Pentecoste. Com o volume, o açude Várzea do Boi, em Tauá, deixou o volume morto.
Permanecem em volume morto Adauto Bezerra, Benguê, Capitão Mor, Castro, Farias de Sousa, Flor do Campo, Jenipapeiro, Joaquim Távora, Madeiro, Malcozinhado, Monsenhor Tabosa, Nova Floresta, Parambu, Penedo, Pompeu Sobrinho, Potiretama, Realejo, Riacho do Sangue, Santa Maria de Aracatiaçu, Santo Antônio, São José II, Sitios Novos, Sousa e Vieirão.
Estão secos Broco, Carão, Faé, Favelas, Forquilha II, Monte Belo e Serafim Dias.
*O Povo Online.
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