24 janeiro 2019

Bovespa fecha acima dos 97 mil pontos, novo recorde

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O principal indicador da bolsa brasileira, a B3, fechou em alta nesta quinta-feira (24), renovando a máxima histórica pelo segundo dia consecutivo, com investidores ainda repercutindo as expectativas pela aprovação de reformas econômicas consideradas importantes, especialmente a da Previdência.

O Ibovespa subiu 1,16%, aos 97.677 pontos.


Nesta quinta, o mercado repercute a afirmação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em Davos, de que a proposta de reforma da Previdência pode render uma economia de até R$ 1,3 trilhão em 10 anos.

Se os números ditos por Guedes se confirmarem, a proposta do governo de Jair Bolsonaro pode chegar a dois terços a mais que o esforço da gestão de Michel Temer, que não conseguiu avançar com o projeto. A proposta original previa economia de R$ 800 bilhões em 10 anos.

O mercado também repercute a participação de Guedes no Fórum Econômico Mundial, em Davos. “Há a expectativa de que o texto da reforma da Previdência que será enviado ao Congresso não seja tão desidratado quanto o do governo Temer”, disse ao Valor Online Rafael Passos, analista da Guide Investimentos.


De acordo com o analista-chefe da Rico Investimentos, Roberto Indech, a tendência de alta da bolsa reflete a perspectiva de entrega da reforma da Previdência e seus efeitos, mas também sobre privatizações, concessões, entre outras medidas.


"O mercado vem com um sentimento positivo dado esse ambiente. Há algumas notícias pontuais. Mas esse sentimento é muito mais macro", afirmou Indech à Reuters.

Destaques

A Petrobras subiu 0,43% nas ações preferenciais e 1,06% nas ordinárias, em sessão sem tendência única para os preços do petróleo no exterior. A Vale subiu 0,9%, em movimento alinhado ao de outras mineradoras no exterior, enquanto analistas seguem reiterando recomendação de compra para as ações, segundo a Reuters.


O Bradesco ganhou 1,47% nas ações ordinárias e 1,01% nas preferenciais. Já o Itaú terminou o pregão com baixa de 0,19% nas ações ordinárias e de 0,13% nas preferenciais, limitando o avanço do Ibovespa.


G1

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