18 abril 2019

Ceará não apresenta áreas de seca extrema, aponta Funceme


O Ceará deixou de ter áreas consideradas de seca extrema em seu território no mês de março. É o que aponta o mapa mais recente do Monitor de Secas Nordeste divulgado na última segunda-feira, 15. Em fevereiro deste ano, o Sul do Estado ainda tinha locais com seca extrema, representando 0,62% da área total.

A área sem seca relativa no Estado manteve-se sem variação no mês de março.



Conforme as informações do processo de acompanhamento regular e periódico da situação da seca no Nordeste e em Minas Gerais, o Ceará apresentava, em fevereiro, 59,71% do território sem seca relativa, percentual semelhante ao indicado para o último mês.

Tal área está concentrada no centro-norte do Estado, que é a porção que vem recebendo maior parte das chuvas em 2019. Já no sul do Ceará, onde está localizado o Cariri e parte do Sertão Central e Inhamuns, o território apresenta 8,55% em seca grave, 11,98% com seca moderada e ainda 19,76% classificado como seca fraca.

Em relação ao mesmo período do ano passado, a situação era mais grave. Naquela época, o estado não apresentava área sem seca relativa e ainda possuía 48,25% da área entre seca grave.

As categorias de seca descrevem os impactos da seca nas lavouras, na disponibilidade de água, nas pastagens, entre outros. Veja na tabela abaixo os níveis e a descrição do que acontece em cada nível.

Neste ano, o balanço parcial indica que as chuvas do Ceará já encontram-se em torno da média histórica, que é de 600,7 milímetros entre fevereiro e maio. Os dois primeiros meses da quadra chuvosa ficaram 45% e 15,6% acima da média, respectivamente.

Repórter Ceará

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