Desde muito pequeno Enã apresentou dificuldades na fala, na socialização, compreensão e em olhar nos olhos das pessoas. Ao mesmo tempo, era capaz de aprender qualquer coisa na primeira apreensão.
Aos sete anos de idade, o pai morreu em um acidente de carro – e foi a partir do desejo de compreender o que havia acontecido com seu pai que Enã começou a se interessar por medicina.
Hoje seu trabalho é o de tentar salvar a vida de outros pais e mães. E os atendimentos o vem ajudando a superar inclusive dificuldades de sua condição: ele hoje consegue olhar nos olhos das pessoas que atende. Enã garante que não é o primeiro autista a se formar no Brasil, e que outros entraram em contato com ele depois de conhecerem sua história – mas muitos escondem seu autismo por medo do preconceito.
No ano que vem o médico recém-formado pretende começar sua especialização em neurocirurgia – e seguir inspirando outras pessoas a superaram seus supostos limites.
Fonte: A Voz de Santa Quitéria
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