Os protocolos de segurança do paciente são imprescindíveis para uma rápida e eficaz recuperação, minimizando os riscos de infecções. No Hospital Regional Norte, em Sobral, do Governo do Ceará, gerido pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), com a adoção de protocolos foi possível reduzir consideravelmente e até zerar a incidência de casos de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto.
Na UTI 1 do HRN, não há ocorrências de infecção do trato urinário (ITU) há seis meses. Já casos de infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS), que são conseqüências sistêmicas graves, bacteremia ou sepse, não ocorrem há quatro meses na unidade. Nos últimos oito meses, houve apenas um caso de IPCS. Já a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) alcançou uma redução de 40,1% na comparação com o início de 2017, quando a unidade começou a integrar o Projeto Colaborativo “Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil”. A UTI Adulto 2 também passou a integrar o projeto em 2018 e já está há dois meses sem nenhum caso de ITU e contabilizou apenas 1 caso de IPCS em sete meses.
O Projeto nacional é desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com os cinco hospitais de excelência que participam do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS): Sírio-Libanês (SP), Israelita Albert Einstein (SP), Alemão Oswaldo Cruz (SP), Hospital do Coração (SP) e Moinhos de Vento (RS), além do Institute for Healthcare Improvement (IHI). A principal meta é em três anos reduzir em 50% o número as infecções relacionadas à assistência à saúde.
A coordenadora médica da UTI adulto, Melissa Parente, explica que os resultados alcançados estão acima da meta nacional. “Em todos os protocolos de segurança que adotamos, superamos as metas estabelecidas na UTI 1. Com a UTI 2 também integrando o programa, continuamos evoluindo na redução das infecções”, ressalta.
Entre as ações realizadas que têm reduzido as infecções estão os constantes treinamentos e uma avaliação diária de permanência dos dispositivos nos pacientes. “Contamos com um treinamento realístico que buscar garantir como os protocolos funcionam e verificar se estão reduzindo os índices de infecção, buscando as melhores condutas”, avalia Melissa.
O gerente de risco do HRN, Kildery Teófilo, explica que os resultados positivos são reflexo de um trabalho integrado. “Podemos associar diretamente essa redução nas IRAS nas UTIs à adoção dos Protocolos de Segurança do Paciente, além dos treinamentos das equipes”, ressalta.
Sobre as IRAS
As infecções relacionadas à assistência à saúde podem ser adquiridas em procedimentos de monitoramento e tratamento de pacientes em unidades hospitalares. Alguns grupos de pacientes são mais suscetíveis a desenvolver essas infecções, mesmo quando são adotadas todas as ações de prevenção e controle. Os grupos de riscos incluem pacientes submetidos a operações de grande porte ou transplantes, idosos, bebês prematuros, diabéticos, pessoas em tratamento de câncer, com lesões extensas na pele, obesas, fumantes, em tratamento ou com doenças imunossupressoras.
Prevenção
A implantação dos protocolos de segurança do paciente, o monitoramento e o treinamento constante dos profissionais de saúde são fundamentais para a redução de infecções hospitalares. São protocolos básicos de segurança do paciente: identificação do paciente; prevenção de úlcera por pressão; segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; cirurgia segura; prática de higiene das mãos em serviços de saúde e prevenção de quedas.
O uso de água e sabão, como também de álcool em gel ou solução, evita a transmissão de microrganismos. Além de proteger os pacientes das infecções, é seguro para a saúde dos familiares, visitantes e profissionais da unidade hospitalar.
Na UTI 1 do HRN, não há ocorrências de infecção do trato urinário (ITU) há seis meses. Já casos de infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS), que são conseqüências sistêmicas graves, bacteremia ou sepse, não ocorrem há quatro meses na unidade. Nos últimos oito meses, houve apenas um caso de IPCS. Já a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) alcançou uma redução de 40,1% na comparação com o início de 2017, quando a unidade começou a integrar o Projeto Colaborativo “Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil”. A UTI Adulto 2 também passou a integrar o projeto em 2018 e já está há dois meses sem nenhum caso de ITU e contabilizou apenas 1 caso de IPCS em sete meses.
O Projeto nacional é desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com os cinco hospitais de excelência que participam do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS): Sírio-Libanês (SP), Israelita Albert Einstein (SP), Alemão Oswaldo Cruz (SP), Hospital do Coração (SP) e Moinhos de Vento (RS), além do Institute for Healthcare Improvement (IHI). A principal meta é em três anos reduzir em 50% o número as infecções relacionadas à assistência à saúde.
A coordenadora médica da UTI adulto, Melissa Parente, explica que os resultados alcançados estão acima da meta nacional. “Em todos os protocolos de segurança que adotamos, superamos as metas estabelecidas na UTI 1. Com a UTI 2 também integrando o programa, continuamos evoluindo na redução das infecções”, ressalta.
Entre as ações realizadas que têm reduzido as infecções estão os constantes treinamentos e uma avaliação diária de permanência dos dispositivos nos pacientes. “Contamos com um treinamento realístico que buscar garantir como os protocolos funcionam e verificar se estão reduzindo os índices de infecção, buscando as melhores condutas”, avalia Melissa.
O gerente de risco do HRN, Kildery Teófilo, explica que os resultados positivos são reflexo de um trabalho integrado. “Podemos associar diretamente essa redução nas IRAS nas UTIs à adoção dos Protocolos de Segurança do Paciente, além dos treinamentos das equipes”, ressalta.
Sobre as IRAS
As infecções relacionadas à assistência à saúde podem ser adquiridas em procedimentos de monitoramento e tratamento de pacientes em unidades hospitalares. Alguns grupos de pacientes são mais suscetíveis a desenvolver essas infecções, mesmo quando são adotadas todas as ações de prevenção e controle. Os grupos de riscos incluem pacientes submetidos a operações de grande porte ou transplantes, idosos, bebês prematuros, diabéticos, pessoas em tratamento de câncer, com lesões extensas na pele, obesas, fumantes, em tratamento ou com doenças imunossupressoras.
Prevenção
A implantação dos protocolos de segurança do paciente, o monitoramento e o treinamento constante dos profissionais de saúde são fundamentais para a redução de infecções hospitalares. São protocolos básicos de segurança do paciente: identificação do paciente; prevenção de úlcera por pressão; segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; cirurgia segura; prática de higiene das mãos em serviços de saúde e prevenção de quedas.
O uso de água e sabão, como também de álcool em gel ou solução, evita a transmissão de microrganismos. Além de proteger os pacientes das infecções, é seguro para a saúde dos familiares, visitantes e profissionais da unidade hospitalar.
Fonte: isgh.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário