Cimenteira da Apodi no Pecém. Foto: Divulgação
O otimismo do crescimento do mercado de cimento depende também de como a construção civil irá se comportar. A falta de lançamentos, os atrasos nos repasses do Minha Casa Minha Vida e a fraca resposta da cadeia produtiva refletem diretamente no segmento. “A construção civil é uma inércia muito grande. Não consegue se mexer muito rápido. É a primeira a entrar na crise e a última a sair”, afirma.
O mercado internacional seria uma das prováveis tábuas de salvação? O empresário acredita que sim. Contudo, o custo logístico e os entraves burocráticos prejudicam a operação. “Nós temos preço para competir no mercado internacional. Temos todas as condições de competir com a China. Infelizmente, não temos logística eficiente. Se eu doar cimento para o Haiti, que passou por problemas seríssimos, por conta de catástrofes naturais, eles vão comprar da China. Nossa distância é de seis dias. Para a China são 45 dias. Para o país, é mais barato comprar do que pegar a doação”, explicou.
Há também uma crítica com relação às “inaugurações” da tão sonhada refinaria no Ceará – instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. “O Complexo do Pecém foi pensando para ter a refinaria. ‘Inauguramos’ quatro vezes. Governos vieram, lançaram pedra fundamental. Teve um impacto muito grande no Cipp. Mas hoje ocorre uma transição para a readequação dos espaços deixados pelo empreendimento”, declarou.
A Cimento Apodi possui com três centrais de concreto, onze Centros de Distribuição (CDs) localizados nas regiões Norte e Nordeste e um laboratório de tecnologia de concreto.
*Focus.jor
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