No mundo de economias globalizadas, os mercados de trabalho tornam-se altamente complexos e competitivos, exigindo do indivíduo ampla formação capaz de garantir sua participação como membro ativo da sociedade, despertando a necessidade da busca de uma qualificação que possa inseri-lo nesse novo mercado, considerando a satisfação funcional e salarial básicas e a postura de profissional que almeje uma carreira de sucesso e o status de empregabilidade.
Para Gomes e Morgado (2012), empregabilidade é a “capacidade percebida em uma pessoa para conseguir fazer parte do quadro de pessoas de uma organização, bem como a sua capacidade de se manter no emprego”. Segundo Lena (2009), empregabilidade é a “capacidade do indivíduo de conseguir novas oportunidades de emprego, manter-se empregado e também de conseguir promoções, por meio de seus conhecimentos, habilidades e atitudes”.
Ainda conforme Lena (2009), para atingir o alto índice de empregabilidade, o trabalhador deve observar alguns componentes fundamentais que irão fortalecer sua posição profissional dentro das organizações. Deve ter conhecimento prévio do mercado de trabalho, levando em consideração a saturação ou a escassez do número de profissionais da sua área de atuação; ter uma formação específica na área que pretende atuar; avaliar a experiência adquirida durante a sua formação profissional; comparar e avaliar suas competências e habilidades específicas com as exigidas pelo mercado de trabalho; estabelecer uma rede de relacionamento (network); conhecer efetivamente sua personalidade; observar sua aparência e postura; avaliar sua automotivação para o cargo e função propostos pela organização; e ter facilidade de adaptar-se ao meio com rapidez.
É de fundamental relevância as observações dos componentes feitas acima por Lena (2009). Entretanto, o profissional após adquirir uma posição funcional dentro da organização, deve buscar incessantemente responder a várias características pessoais que o coloque na posição de possuidor do “status de empregabilidade”, características estas que não poderão ser descontinuadas e sim uma busca constante no seu cotidiano laboral.
Para adquirir e deter o “status de empregabilidade”, o profissional deve estar alinhado com as seguintes características: ser um indivíduo proativo, saber aplicar sua inteligência emocional; ter uma boa visão de mundo; ter a capacidade de tomar decisões rápidas e seguras; ter uma excelente técnica de comunicação; estabelecer um ótimo marketing pessoal; cuidar sempre de sua estética profissional e pessoal; ter discrição com assuntos relacionados à empresa; dispor de tempo para dedicação à empresa; ter firmeza nos seus posicionamentos sem ultrapassar os limites hierárquicos; conhecer a fundo a empresa, sua missão, visão, cultura, princípios e valores; identificar pontos fortes e fracos dos processos organizacionais, objetivando proposições de melhorias quando necessárias; possuir um excelente poder de persuasão; evitar qualquer tipo de procrastinação nos serviços; e ter visão sistêmica de seu setor e das áreas correlacionadas.
Ao agir baseado nestas considerações, o profissional terá maior facilidade de manter-se empregado e ser promovido, pois, conforme os autores acima, para possuir o “status de empregabilidade”, é fundamental conquistar novas oportunidades, manter-se nela e conquistar promoções.
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Prof. Dr. Ernesto Cezar Xerez
Professor do Curso de Administração da UniAteneu
Doutor em Ciência da Educação
Fonte: Blog do Tidi
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