O senso comum, também, chamado de conhecimento empírico, acumula-se ao longo da vida e é transmitido, de geração em geração. É um saber que não se baseia em métodos ou conclusões científicas e sim na crença, no modo comum e espontâneo de assimilar informações e conhecimentos úteis no cotidiano. Pois bem. Está se tornando senso comum, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, o peso de pesquisas diárias para manter a polarização entre Lula e Bolsonaro, e Ciro Gomes, em terceiro lugar. Há cinco meses, os institutos exibem o mesmo resultado. Os pré-candidatos simplesmente congelaram nas pesquisas.
O pré-candidato Ciro Gomes, que não costuma contestar resultado de pesquisas, na sua palestra durante a abertura da Escola do Parlamento da Câmara Municipal de Fortaleza, deixou registrado que alguns bilionários estão pagando até R$ 300 mil por pesquisas semanais, para manter a falsa polarização entre Lula e Bolsonaro, em resultado artificial para enganar a opinião pública. “O baronato quer eleger o presidente do Brasil, utilizando as pesquisas”, declarou Ciro.
Em Brasília, os jornalistas experientes em coberturas de eleições presidenciais não botam fé nas pesquisas que estão sendo divulgadas. Existe no ar algo errado e artificial, desconfiam jornalistas, parlamentares e assessores experientes, de deputados e senadores. Todos fazem a mesma pergunta: será que o Lula, o Bolsonaro e o Ciro nada fizeram de certo ou errado para crescer ou cair nas pesquisas? Os institutos nada respondem. O nível de desconfiança é claro por parte até mesmo de marqueteiros.
Os números reais sobre a corrida eleitoral deverão surgir em julho, quando terá início a campanha eleitoral, com a realização de debates, comícios e eventos de rua. Já está provado que muitos eventos públicos promovidos por partidos são financiados. As pessoas recebem dinheiro ou benefícios para fazer número. Creio que o nível de informação do eleitor deve levá-lo a dispensar ou desprezar pesquisas direcionadas.
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