Assim, o primeiro trimestre de 2018 somou 2.069 vagas no Estado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nessa quinta-feira, 19, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
A diferença entre 28.584 admissões e 28.238 desligamentos, no Estado, gerou saldo positivo de 346 postos de trabalho. Foi o melhor resultado para março - e o único número positivo - desde 2010, quando o saldo foi de 6.450 empregos.
A agropecuária teve o pior desempenho entre os setores, com perda de 456 postos, enquanto o setor de serviços registrou saldo de 817 vagas formais. Entre os subsetores, o Ensino teve o saldo mais notável, com geração de 452 vagas.
No acumulado dos últimos 12 meses (março de 2017 a março de 2018), foram 8.955 empregos no Ceará. O saldo tímido, porém positivo, no mês passado, é indicativo de reajuste da economia para a retomada do crescimento, de acordo com o economista Alex Araújo.
“É um movimento no qual vemos até setores antevendo o aquecimento futuro e voltando a contratar. Para nós e para o Brasil é um indicador relevante. Torcemos pelos próximos meses, para o crescimento da demanda e dos investimentos”, analisa Alex. Para ele, maio e o Dia das Mães podem ser impulso do comércio essencial para os resultados do resto do ano.
Nacional
Na modalidade de trabalho intermitente, o Ceará foi o sexto do País. Do saldo nacional de 3.199 empregos, a fatia local foi de 171 postos, ficando atrás apenas de São Paulo (+767 postos), Minas Gerais (446 postos), Rio de Janeiro (361 postos), Espírito Santo (316 postos) e Goiás (235 postos).
No Brasil, o saldo de empregos intermitentes distribuiu-se principalmente por Serviços (1.506 postos), Indústria de Transformação (617 postos), Construção Civil (538 postos), Comércio (310 postos) e Agropecuária (221 postos).
Já no regime de trabalho parcial, foi registrado saldo de 3.193 empregos. O Ceará ficou em segundo lugar, com 442 postos, atrás apenas de São Paulo (831 postos). Nacionalmente, o saldo da modalidade teve maior destaque nos setores de Serviços (2.253 postos), Comércio (647) e Indústria da Transformação (200).
O mês de março registrou a abertura de 56.151 novos postos de trabalho no Brasil, um aumento de 0,15% em relação ao estoque de fevereiro. Foi a melhor abertura de vagas em cinco anos, para o mês. "O trabalho continua e hoje é mais um grande dia, pois esses resultados confirmam nossa expectativa”, indica o ministro do Trabalho, Helton Yomura.
* O Povo Online.
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