Em 17 de abril de 2016, discursos referentes a Deus e família deram a tônica na sessão que aceitou a denúncia contra Dilma na Câmara. Após dois anos, STF torna Aécio Neves réu.
Por cinco votos a zero, a primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) transformou em réu o senador Aécio Neves. Ele responderá por crimes de corrupção passiva e obstrução à Justiça. A Procuradoria Geral da República (PGR) acusa o tucano de receber ilicitamente R$ 2 milhões de Joesley Batista, oriundos do grupo J&F, e de atrapalhar as investigações em torno da Operação Lava Jato.
Os cinco ministros da turma (Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber e Alexandre de Moraes) aceitaram a denúncia por corrupção. A acusação por obstrução de Justiça foi recebida por 4 votos a 1 - o voto contrário neste ponto foi de Alexandre de Moraes.
Relator do caso, o ministro Marco Aurélio afirmou que há indicativos de solicitação de vantagem indevida pelo detentor de mandato, com auxílio da irmã, Frederico e Mendherson.
Sobre a atuação de Aécio nas atividades parlamentares, o ministro disse que não há como imputar crime de obstrução à justiça, mas que em conversas gravadas, o senador, ao buscar direcionar delegados federais para atuar em inquéritos de seu interesse com a finalidade de beneficiá-lo, como narra a PGR, indica que pode ter havido o segundo crime imputado ao senador, de obstrução à justiça.
O julgamento foi iniciado com a leitura de relatório pelo ministro Marco Aurélio Melo, relator do caso, que também têm como denunciados de corrupção passiva a irmã do senador, Andrea Neves, seu primo Frederico Pacheco, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (MDB-MG), que também se tornaram réus nesta terça-feira.
De acordo com a denúncia da PGR, Andrea teria feito o primeiro contato com Joesley para pedir o dinheiro, solicitação confirmada por Aécio em março de 2017, quando foi gravado por Joesley. Mendherson e Pacheco são acusados de receber, a mando do senador, o dinheiro, em quatro parcelas de R$ 500 mil, de Ricardo Saud, executivo da J&F.
Os cinco ministros da turma (Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber e Alexandre de Moraes) aceitaram a denúncia por corrupção. A acusação por obstrução de Justiça foi recebida por 4 votos a 1 - o voto contrário neste ponto foi de Alexandre de Moraes.
Relator do caso, o ministro Marco Aurélio afirmou que há indicativos de solicitação de vantagem indevida pelo detentor de mandato, com auxílio da irmã, Frederico e Mendherson.
Sobre a atuação de Aécio nas atividades parlamentares, o ministro disse que não há como imputar crime de obstrução à justiça, mas que em conversas gravadas, o senador, ao buscar direcionar delegados federais para atuar em inquéritos de seu interesse com a finalidade de beneficiá-lo, como narra a PGR, indica que pode ter havido o segundo crime imputado ao senador, de obstrução à justiça.
O julgamento foi iniciado com a leitura de relatório pelo ministro Marco Aurélio Melo, relator do caso, que também têm como denunciados de corrupção passiva a irmã do senador, Andrea Neves, seu primo Frederico Pacheco, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (MDB-MG), que também se tornaram réus nesta terça-feira.
De acordo com a denúncia da PGR, Andrea teria feito o primeiro contato com Joesley para pedir o dinheiro, solicitação confirmada por Aécio em março de 2017, quando foi gravado por Joesley. Mendherson e Pacheco são acusados de receber, a mando do senador, o dinheiro, em quatro parcelas de R$ 500 mil, de Ricardo Saud, executivo da J&F.
O Povo Online.
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