(Reprodução-Facebook)
O Globo, em editorial, defende a escolha de Sergio Moro:
“Se o candidato Jair Bolsonaro foi eleito com um discurso de apoio forte ao combate à corrupção, com citações favoráveis à Lava Jato, seria um desdobramento natural ele, vitorioso, convidar o juiz Sergio Moro para o primeiro escalão do governo. Aconteceu, Moro aceitou, e a escolha é a de maior impacto positivo até agora.
A quem comentou com o juiz as repercussões negativas junto à oposição, principalmente o PT, Moro, com razão, disse que já é mesmo atacado desde sempre.
De fato, pois a militância petista sempre foi muito ativa dentro e fora do país em investidas contra o principal magistrado da já histórica Operação Lava Jato.
A criativa banca de advogados de Lula, como esperado, já prepara recursos com argumentos de que a nomeação de Moro por um governo antipetista configuraria a parcialidade no julgamento do ex-presidente. Mas, para ter base sólida, a argumentação precisa atingir todos os juízes do TRF-4, STJ e Supremo que já votaram contra Lula no tríplex do Guarujá, motivo pelo qual o ex-presidente está preso (…).
O relacionamento construído por Moro, na Lava Jato, com a Polícia Federal, que volta para o Ministério da Justiça a fim de encorpá-lo, é um aspecto importante desta escolha de Bolsonaro. Outro é a experiência que o juiz acumulou no acompanhamento de processos de corrupção em que não falta o uso de esquemas de lavagem de dinheiro. Coibilos é uma das especialidades de Moro, desde antes da Lava Jato.
Ter na sua jurisdição o Ministério da Transparência, a CGU e pelo menos parte do Coaf é outro ponto forte.
O Estado brasileiro pode ter começado a se estruturar para de fato fazer frente às máquinas da criminalidade que atuam no Brasil, fora e dentro da esfera pública. Da corrupção ao tráfico de drogas.”
De fato, pois a militância petista sempre foi muito ativa dentro e fora do país em investidas contra o principal magistrado da já histórica Operação Lava Jato.
A criativa banca de advogados de Lula, como esperado, já prepara recursos com argumentos de que a nomeação de Moro por um governo antipetista configuraria a parcialidade no julgamento do ex-presidente. Mas, para ter base sólida, a argumentação precisa atingir todos os juízes do TRF-4, STJ e Supremo que já votaram contra Lula no tríplex do Guarujá, motivo pelo qual o ex-presidente está preso (…).
O relacionamento construído por Moro, na Lava Jato, com a Polícia Federal, que volta para o Ministério da Justiça a fim de encorpá-lo, é um aspecto importante desta escolha de Bolsonaro. Outro é a experiência que o juiz acumulou no acompanhamento de processos de corrupção em que não falta o uso de esquemas de lavagem de dinheiro. Coibilos é uma das especialidades de Moro, desde antes da Lava Jato.
Ter na sua jurisdição o Ministério da Transparência, a CGU e pelo menos parte do Coaf é outro ponto forte.
O Estado brasileiro pode ter começado a se estruturar para de fato fazer frente às máquinas da criminalidade que atuam no Brasil, fora e dentro da esfera pública. Da corrupção ao tráfico de drogas.”
Fonte: O Antagonista
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