Raimundo Nonato Ximenes (3° Sargento), Luis Leão de Souza (3° Sargento), Americo Rubin Guimarães (Capitão), Cicero David de Ouro Preto (2º sargento) e José Maria Veras (Major) foram homenageados na 10° Região do exercito. (Foto: Aurélio Alves/O POVO) |
Participaram do evento os cearenses José Maria Veras (major), Américo Rubim Guimarães (capitão), Cícero David de Ouro Preto (2º sargento), Luís Leão de Souza (3º sargento) e Raimundo Nonato Ximenes (3º sargento), todos ex-combatentes que foram à Itália lutar contra as forças nazifascistas italianas e alemãs.
“Foi um período difícil, mas importante para o Brasil. Tínhamos consciência disso”, diz o veterano José Maria Veras, hoje com 94 anos, que atuou como praça na Itália e depois seguiu carreira de oficial. “Foram muitos meses de batalha, mas na volta foi só comemoração. Foi como quando o seu time faz um gol, todo mundo comemorava a vitória”, relembra.
Na ocasião, a Associação Nacional dos Veteranos da FEB (ANVFEB) entregou homenagens de “amigo da ANVFEB” para diversas autoridades. “Temos a oportunidade de olhar para esses heróis, que, mesmo com todas as dificuldades, fizeram a sua parte (...) e são memória viva da história do Brasil”, diz o general Cunha Mattos, comandante da 10ª RM e um dos agraciados.
Travada entre novembro de 1944 e fevereiro de 1945, a batalha de Monte Castelo foi das principais vitórias dos 25 mil expedicionários brasileiros comandados pelo marechal Mascarenhas de Moraes na Europa. Em 21 de fevereiro de 1945, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária conquistou a região após 12 horas de intenso combate no frio inverno europeu.
Durante toda a campanha brasileira na guerra, a FEB sofreu 468 baixas, seis delas de combatentes cearenses. Um dos heróis que faleceu em Monte Castelo foi o crateuense Hermínio Aurélio Sampaio – o sargento Hermínio, homenageado em avenida de Fortaleza.
“Os brasileiros eram diferentes”, relembra o italiano Nestore Bionchinni, testemunha viva do período de guerra. “O brasileiro tinha uma proximidade maior com as pessoas, conversavam, davam chocolate para as crianças, coisas que os americanos, os ingleses, não faziam”.
*O Povo Online.
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