Nascida há pouco mais de um dia na maternidade do Hospital Regional Norte (HRN), do Governo do Ceará, Maria Alice já é uma heroína. A mãe da criança, a dona de casa Tamara Maria Gomes Lima (27), decidiu doar o sangue umbilical e placentário durante o parto. Esta foi a primeira captação no HRN, com apoio de uma equipe do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). A esperança é de que a doação possa salvar a vida de Kauã (5), filho mais velho de Tamara.
Tamara conta que o filho Kauã faz tratamento para leucemia. Os médicos explicaram que um irmão teria mais chances de ser um doador compatível. “Quando eu descobri que estava grávida, perguntei se seria possível a doação e fiz a solicitação da coleta na hora do parto. É uma esperança para a cura do meu filho”, destaca. A doação foi viabilizada entre o hospital e o Hemoce logo após o parto. A paciente tem anemia e chegou a ter um sangramento forte na 35ª semana de gestação. Na ocasião, ela foi internada no HRN e foi programada sua cesariana para a 38ª semana de gestação. “Minha bebê nasceu saudável”, completa.
A coordenadora médica do serviço de obstetrícia do HRN, Eveline Valeriano Moura, explica que o sangue retirado da placenta e do cordão umbilical tem um potencial de recolhimento de células-tronco inclusive superior à doação de medula óssea. O sangue do cordão umbilical do recém-nascido é rico em células-tronco, que são capazes de se diferenciar nos diversos tipos de células do sangue. Além disso, após o nascimento, a placenta e o sangue do cordão umbilical seriam descartados como rotina.
O sangue que resta na placenta e no cordão umbilical é extremamente rico em células jovens, imaturas que possuem a capacidade de dar origem a todas as células do sangue. Estas células são chamadas de células precursoras da linhagem hematopoiética. Devido à imaturidade destas células, não necessitam ser totalmente compatíveis com o paciente como no caso da medula óssea, sendo baixa a possibilidade de rejeição.
Como é feita a coleta
A coleta do sangue do cordão ocorre logo após o nascimento do bebê, durante o período chamado de dequitação placentária. Neste período, a criança já foi para os primeiros cuidados com o pediatra e o médico está aguardando a saída da placenta do organismo materno.
A enfermeira responsável pela coleta punciona a veia do cordão umbilical, que é a continuação da placenta e se encontra do lado de fora do corpo da mãe. Ela irá esperar que o sangue entre na bolsa de coleta, terminando o procedimento quando o sangue parar de fluir ou a placenta terminar de sair do organismo. A coleta não interfere no trabalho de parto. São coletados exames de sangue da doadora para investigar doenças infecto-contagiosas (Chagas, sífilis, HIV, hepatites, etc). Com todos os resultados normais, a bolsa pode ser liberada para transplante quando necessário.
Nascida há pouco mais de um dia na maternidade do Hospital Regional Norte (HRN), do Governo do Ceará, Maria Alice já é uma heroína. A mãe da criança, a dona de casa Tamara Maria Gomes Lima (27), decidiu doar o sangue umbilical e placentário durante o parto. Esta foi a primeira captação no HRN, com apoio de uma equipe do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). A esperança é de que a doação possa salvar a vida de Kauã (5), filho mais velho de Tamara.
Tamara conta que o filho Kauã faz tratamento para leucemia. Os médicos explicaram que um irmão teria mais chances de ser um doador compatível. “Quando eu descobri que estava grávida, perguntei se seria possível a doação e fiz a solicitação da coleta na hora do parto. É uma esperança para a cura do meu filho”, destaca. A doação foi viabilizada entre o hospital e o Hemoce logo após o parto. A paciente tem anemia e chegou a ter um sangramento forte na 35ª semana de gestação. Na ocasião, ela foi internada no HRN e foi programada sua cesariana para a 38ª semana de gestação. “Minha bebê nasceu saudável”, completa.
A coordenadora médica do serviço de obstetrícia do HRN, Eveline Valeriano Moura, explica que o sangue retirado da placenta e do cordão umbilical tem um potencial de recolhimento de células-tronco inclusive superior à doação de medula óssea. O sangue do cordão umbilical do recém-nascido é rico em células-tronco, que são capazes de se diferenciar nos diversos tipos de células do sangue. Além disso, após o nascimento, a placenta e o sangue do cordão umbilical seriam descartados como rotina.
O sangue que resta na placenta e no cordão umbilical é extremamente rico em células jovens, imaturas que possuem a capacidade de dar origem a todas as células do sangue. Estas células são chamadas de células precursoras da linhagem hematopoiética. Devido à imaturidade destas células, não necessitam ser totalmente compatíveis com o paciente como no caso da medula óssea, sendo baixa a possibilidade de rejeição.
Como é feita a coleta
A coleta do sangue do cordão ocorre logo após o nascimento do bebê, durante o período chamado de dequitação placentária. Neste período, a criança já foi para os primeiros cuidados com o pediatra e o médico está aguardando a saída da placenta do organismo materno.
A enfermeira responsável pela coleta punciona a veia do cordão umbilical, que é a continuação da placenta e se encontra do lado de fora do corpo da mãe. Ela irá esperar que o sangue entre na bolsa de coleta, terminando o procedimento quando o sangue parar de fluir ou a placenta terminar de sair do organismo. A coleta não interfere no trabalho de parto. São coletados exames de sangue da doadora para investigar doenças infecto-contagiosas (Chagas, sífilis, HIV, hepatites, etc). Com todos os resultados normais, a bolsa pode ser liberada para transplante quando necessário.
*Saúde.ce.gov
*Saúde.ce.gov
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