O ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, sabe que falar sobre os primeiros 100 dias de governo é algo do passado. Inteligente e consciente de que a comunicação evoluiu bastante, ele entende que um governo começa no dia da posse. Sua crítica virá de forma pontual e na hora certa, como uma contribuição. Ciro está acompanhando as mudanças na forma de fazer política, principalmente nas redes sociais.
Ele optou por promover o prefeito Sarto em seu discurso. Defendeu a Taxa do Lixo: “Moro no 23º andar, olhando para o mar e vou pagar R$ 1.200, mas cerca de 70% estão isentos”, declarou. Em seguida, exaltou o nome do prefeito Sarto, considerando sua reeleição: “Serei seu cabo eleitoral”. Ciro aprendeu cedo que só tem vida longa na política quem tem um lado.
André Figueiredo disse que o discurso de Ciro foi de “estadista”, mostrando a importância dele na conjuntura política, apesar de saber que o partido está se esfacelando com a briga familiar com Cid e Ivo, e a ascensão do líder político do Ceará, o ministro Camilo Santana.
O PDT de Fortaleza foi entregue ao ex-prefeito Roberto Cláudio. Isso significa que uma parcela do partido fará oposição ao governo Elmano e ao PT, juntando-se ao União Brasil e ao PL. Como será o movimento político a ser implantado pela ala do PDT, que recebeu sinal verde para ser oposição, o tempo e as urnas dirão. Pelo resultado da convenção, Ciro tem o controle do PDT, e quem não aceitar terá que pedir para sair.
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