Quando os resultados de uma operação não são medidos, dificilmente, ela é gerida com eficiência e com informações relevantes sobre as falhas surgidas, suas possíveis causas e o que pode ser feito para mitigá-las. Do exposto, só nos resta fazer uma pergunta: como deve ser feito este acompanhamento? Fácil. Inicia-se com a identificação dos indicadores a serem medidos: seja o tempo de entrega dos produtos, lead time, os níveis de estoque, o volume de vendas etc. Ou seja, fica ao critério do empresário ou do controlador escolher os números. Depois, cria-se mecanismos que transformem dados em informações e estas últimas, em conhecimento, da mesma forma como se utiliza um termômetro.
Ao se verificar a temperatura corporal de um determinado indivíduo, constatando-se 38º graus, temos um dado, mas sabe-se que 37,5º graus é a temperatura normal do corpo humano. Agora, temos uma informação, ou seja, a temperatura do indivíduo está alta. Compulsando-se os livros de Medicina, verifica-se que 38º graus de temperatura define o que os médicos chamam de febre. Assim, foi gerado o conhecimento. Da mesma forma, acontece nas empresas, seja no estabelecimento de novas estratégias ou no aperfeiçoamento dos processos logísticos. A dinâmica deve ser a mesma, por meio de séries históricas de dados, levantadas e consolidadas em tabelas e gráficos, gera-se o conhecimento.
Ferramentas importantes podem ser usadas nestes processos, como exemplo, temos a Estatística, cada vez mais presente nos escritórios. É mola mestre na definição de metodologias de acompanhamento dos números e da fixação de tendências. Ela permite o desenvolvimento de modelos de gestão que serão aplicados nas diversas atividades da empresa. Métodos matemáticos, como os mínimos quadrados ou as distribuições de frequências, permitem no primeiro que a partir de gráficos de dispersão o gestor dê um norte às curvas de desempenho e estabeleçam equações para inferir resultados futuros; e, no segundo, não menos importante, que se calculem as probabilidades de certos eventos ocorrerem em determinado momento.
A contabilidade e as suas técnicas ganham enorme importância neste processo, à medida que indicadores como ponto de equilíbrio, índices de liquidez, endividamento, rentabilidade e outros são calculados. E a ciência econômica que tem dado a sua decisiva contribuição, quando permite que se calcule a elasticidade da demanda e outros indicadores. É com a junção de metodologias testadas e com o uso de ferramentas que o gestor pode construir o seu modelo de gestão que permita a consolidação, em um único ambiente, das principais informações da empresa. São elas que permitem ao empresário tomar as decisões corretas. É como um Enterprise Resource Planning (ERP), baseado no trinômio: consolidação – análise – decisão. É inegável a importância do levantamento e o tratamento dos números da empresa, permitindo assim que o gestor corrija rumos e conduza a empresa ao sucesso.
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Prof. Uilton Luiz Soares Feitosa
Professor do Curso de Logística da UniAteneu
Economista e especialista em Gestão Pública e Negociação
Fonte: Blog do Tidi
Fonte: Blog do Tidi
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