O Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias
do Estado do Ceará (FIEC) divulgou estudos setoriais em comércio
exterior sobre diversos segmentos do Ceará; são 13 análises que
apresentam dados completos do ano passado no que diz respeito
aos setores: Couro, Calçados, Têxtil, Confecção, Castanha, Cera de
Carnaúba, Pescados, Massas, Energias Renováveis, Químico, Móveis,
Redes e Rochas.
Os dados dizem respeito ao período de janeiro a dezembro de 2022 e
fazem comparações com anos anteriores para indicar se houve avanço
ou redução no comércio exterior de áreas específicas da economia
cearense.
No setor de calçados, houve expansão de 29,7% nas exportações em
2022, quando comparados os números com 2021. No ano passado,
foi vendido para outros países o equivalente a US$ 292,3 milhões,
frente a US$ 225,5 do ano anterior. A maioria das exportações do setor
foi de calçados de borracha ou plástico, cujos principais parceiros
econômicos foram Estados Unidos e Argentina.
O setor de castanha de caju sofreu queda nas exportações de 27,1% no
ano passado. Em 2021, havia sido exportado o equivalente a US$ 99
milhões, mas, em 2022, o quantitativo caiu para US$ 72,2 milhões.
Por outro lado, as importações subiram vertiginosamente, saindo do
equivalente a US$ 28,9 mil para US$ 15,8 milhões, quase 99% desse
produto foi comprado diretamente da Costa do Marfim.
Majoritariamente, o principal produto deste setor é a castanha de caju
fresca ou seca, sem casca.
Já o setor químico apresentou crescimento tanto nas exportações quanto
nas importações em 2022. O crescimento de produtos vendidos para
outros países foi de 20,6% em comparação com 2021 (saindo de US$ 7
milhões para US$ 8,5 milhões); já nas importações, o salto foi de
106,6%, cujos produtos comercializados saíram do equivalente a
US$ 286,7 milhões no ano anterior para US$ 592,4 no ano passado.
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